quarta-feira, 8 de maio de 2013

CALOPSITAS

HISTÓRICO

As calopsitas têm sua origem na Austrália, sendo um psitacídeo pertencente à família das Cacatuas . A esta família temos também os papagaios e periquitos, para citar apenas os mais conhecidos. Sua classificação científica é Nymphicus hollandicus. A primeira descrição científica desta espécie ocorreu no ano de 1792 . Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a fazer parte das criações. Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da primeira mutação documentada, a Arlequim , no estado da Califórnia ( Estados Unidos ) . A partir da década de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada.
Assim como as Cacatuas é uma bela ave possuidora de uma crista ereta que se movimenta de acordo com os sentimentos da ave. É uma ave de tamanho médio ( aproximadamente 30 cm quando adulta ). Possui um comportamento pacífico o que permite que conviva com diversas aves, mesmo as de menor porte. Muitos machos em espaço reduzido, porém, podem resultar em problemas de agressividade . Normalmente não é uma ave barulhenta a menos que se sinta ameaçada. Seu tempo médio de vida na natureza é de cerca de 30 anos. As que se encontram em cativeiro possuem uma média de vida de 15 a 20 anos. Possui grande variedade de cores atualmente ( mutações ). Abaixo mostramos alguns exemplos destas variedades :
Arlequim - parte das penas em cinza e amarelo claro, cabeça amarelo forte, bochechas vermelhas e crista amarela :



Foto : Beatriz Fabel Milioli

Canela - cor cinza substituída pelo marrom




Foto : Beatriz Fabel Milioli

Pérola - faces amarelas salpicadas de cinza, crista amarela riscada de cinza, penas das costas do branco ao amarelo, cauda amarela e peito e barriga listrados de amarelo e cinza



Foto : Beatriz Fabel Milioli

Lutino - cor predominante branco com olhos e bochechas vermelhas e crista e cabeça amarelos



Foto : Beatriz Fabel Milioli

Cara Branca - macho com cabeça branca, crista cinza e bordas das asas brancas e fêmea com corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas



Foto : Beatriz Fabel Milioli

Albina - Totalmente branca . Por vezes com olhos vermelhos.



Foto : Beatriz Fabel Milioli

As calopsitas têm predileção por se alimentar no chão, diferente de outros psitacídeos. Em seu ambiente natural efetuam a reprodução na época das chuvas quando a oferta de alimentos é maior. Fazem seus ninhos em árvores (preferindo troncos de árvores mortas) , geralmente próximos a cursos de água e cachoeiras. Podem se reproduzir o ano todo, porém devem ser tomados cuidados para se evitar a exaustão . A migração destas aves, na natureza, é controlada pelo ciclo das águas.



Calopsita em seu ambient
e natural
Foto : Australian Museum ©

As mutações mencionadas existem em virtude de fixações de características efetuadas por criadores. Como característica predominante os machos possuem cabeça e crista amarela além de uma 'bochecha' circular vermelha em cada lado do rosto. As fêmeas possuem cabeça cinza e crista cinza amarelado também com uma 'bochecha' circular vermelha em cada lateral (embora fêmeas possuam esta mancha levemente mais suave ) . A cauda do macho é totalmente negra na parte de baixo sendo que na fêmea existe uma alternância de negro com amarelo ( dando uma impressão 'rajada' ) . Deve-se notar, entretanto, que conforme as mutações, estas regras mudam. As calopsitas de variedade Lutino (por exemplo) possuem uma tendência ao branco-amarelado por todo seu corpo. As variedades acima mostradas devem ser tomadas apenas como referência. Existem atualmente diversas mesclas dos mais variados tipos e cores. Existe a variedade pérola que possui as 'pérolas' da mesma cor das penas, possuindo apenas o contorno cinza, por exemplo.

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